Friday, March 28, 2003

Criancas, Agora minha felicidade atinge seu apice! O mozblog agora funciona! :) Alias ,esse eh o meu primeiro post usando mozblog! so pra testar a empolgacao mesmo. Claro que sempre tem alguns porens. Nao sei porque diabos o menu do botao direito tem apenas UMA das opcoes em frances, o resto em ingles (detalhe, meu mozilla eh todo em ingles, e meu windows tambem).

No mais ainda falta umas coisitas como inserir um link no texto selecionado (abrindo um dialogo pra se digitar o link por exemplo). Mas ja ta bao pra caralho. Posso blogar sites e noticias interessantes NA HORA! :)

Wednesday, March 26, 2003

O Dia em que a terra parou.


Essa Cronica, ou conto, que vou contar, deriva de um desejo de escrever uma cronica meio non-sense, no estilo do Luiz Fernando Verissimo. E como toda boa cronica do Verissimo, comeca com uma esplicacao meio non-sense e deslocada das inspiracoes que trouxeram a propria cronica. depois vem a ambientacao e escolha de personagens, que por si so' eh caracteristica, veja so:


Os personagens sao basicamente todas as pessoas do planeta terra. Mas como toda cronica, ou conto, precisa de personagens principais, os tais protagonistas, mais bem definidos, por mais non-sense que ela seja (ate' Lewis Caroll teve de escolher Alice, e alguns secundarios como o gato de Chesire e o coelho branco), eu vou escolher meus personagens: Joao e Maria. Acho que nesse ponto, mesmo parecendo tradicionalista, eu me desviei um pouco do estilo Luiz-Fernando-Verissimiano do inicio, ja que meus personagens nao tem nome de funcionario publico decadente, mas sim de personagens infantis decadentes. E a estoria se desenvolve a partir dai...


Joao acorda um dia sabendo que ainda eh um funcionario publico (pasmem). Volta pra reparticao, uma daquelas reparticoes publicas antologicas, que so se ve em peca do Nelson Rodrigues, com direito ateh a um gordao de gravata frouxa sentado a frente de um ventilador estilo Nova Republica, suando em bicas (ou em picas como diria meu amigo antonio 35). O gordao, no caso, eh o chefe (sempre os chefes sao gordos). E joao ja atrasado! Chega e bate o cartao, sob o olhar desconfiado e ameacador do chefe. Senta-se na sua mesa, com uma maquina de escrever mecanica, pega a pilha de papeis ao seu lado e comeca a examinar. Passa se pouco tempo e a cena muda, porque ninguem aguenta tanto tempo vendo uma reparticao publica (nao) funcionar assim.


Muda a cena para Maria. Ela se levanta tarde, sem despertador. Pega o carro e dirige por estradas bucolicas de um condominio de classe media alta ateh seu atelie^, onde varias estagiarias e estudantes de arquitetura ja a esperam. Ela sorri e entra, mostra a elas seus novos projetos, ressaltando que arquitetura nao pode deixar de ser arte! Ninguem sabe de nenhuma obra dela que jamais tenha sido construida, e a maioria provavelmente desabaria, mas e dai? Ela faz arte.


Agora que ja contextualizamos nossos personagens, precisamos de um motivo para que eles se encontrem. Que lugar melhor para um encontro desse casal do que uma lanchonete de shopping? A uniao de varios mundos. A pequeno-burguesia citadina entediada de joao e a altiva sociedade emergente de maria podem conviver lado a lado numa lanchonete de shopping. Ela tomando um sunday diet, ele atras de um egg cheese bacon burger salada, com porcao extra de batata palha. O encontro agora eh iminente. Eles se olham nos olhos e ele logo pensa: O que ela quer comigo? E ela pensa: Sera' que ja nao o vi num quadro do Magritte?


Eh nesse momento, entao, que acontece o apice da nossa cronica (ou conto). E entao a terra parou!